Professor da FBAUP Licenciado em Filosofia pela FLUL. Pintor das artes plásticas, numa atitude isolada. Primeira exposição individual 1964.
Prémio de pintura 1968 Coimbra Na Escandinávia, Europa e Norte de África experimenta novas formas de arte - 1970. Recebe bolsa da Fundação Gulbenkian 1976.
Escreve “Raso como o chão”, publicado em 1977 pela Editorial Estampa. Tese de doutoramento em 1983 com José-Augusto França, sobre o Surrealismo em Portugal. Escreveu vários textos que serviram de base a espetáculos como aos “Artistas Unidos”, no espectáculo “Mikado,” 1998.
Realiza Obra de Arte Pública - com a decoração da estação de metro de Odivelas 2003. A sua obra alude a pintura abstracto-expressionista tanto europeia como norte-americana – sobretudo Robert Motherwell – e no surrealismo europeu.
A autonomia dos valores plásticos da sua pintura revela marcas de referência autobiográfica a leituras e influências literárias que o conduziram, à notável série dos "cadernos", reportados a um conjunto de escritores que constituem a biblioteca subversiva de Álvaro Lapa: Rimbaud, Kafka, Henry Miller, James Joyce, William Burroughs, Sade, Michaux, entre outros. A técnica do "cut-up" cara aos escritores da "Beat Generation" terá nesta pintura uma influência fecunda
Artista livre e criativo, filósofo de formação, dedicou a sua vida à Pintura e à Arte, duas actividades indissociáveis e complementares na sua obra.